sábado, 18 de junho de 2011

Progressivamente!

“Bia, para de tentar mudar o mundo”.
Foi o que disse.

Sabe, o que é o MUNDO?  Se for pensar estreitamente que é somente o conjunto de tudo que existe.  Então digo  -  EU NÃO VOU MUDAR O MUNDO, se for assim que entende o mundo.
Há pessoas conformistas, não as culpo e tão fácil se conformar e não ter que distinguir o que é leite ou azeite que se derrama na mesa, simplesmente  absorve sem descrição dos fatos. Passei bom tempo aceitando as coisas como são dizendo petulantemente que esse é meu mundo.  Fui somente mais uma na roda gigante que tem só se apresenta nesse plano, esquecendo-me do peso que tem meu ser e toda a grande movimentação que posso exercer sobre essa imensa roda limitada.
Se eu for pensar em converter todos os gregos e troianos eu não lutaria. Eu fadigaria de tanto indaga um plano infalível. Há um verso que diz “Cada cabeça é um mundo, e cada um é muito mais”, sim eu creio muito nisso acredito que o mundo esta em mim tanto quanto eu estou nele. Não vou aceitar o abate como destino de todo ser se houver o que fazer eu vou fazer e se não houver eu não vou vegetar... Quando eu sei que meu mundo necessita das minhas ações, das minhas coerências, da minha arte, da minha historia, enquanto meu espírito gritar no meu peito, que seja feito! Eu só não posso me conformar e atenuar minha essência.
Quando vier dizer “Você não pode mudar o mundo”, soltarei um sorriso maroto e direi “Agora é tarde”. Todo dia que levanto e opto por consideráveis divergências, faço o meu melhor independentemente do que se é aceito, quando eu digo não e grito no protesto. Quando eu paro de fazer o que todo mundo faz. . . Paro de sugar o leite e o azeite sem descrição, começo a ter um senso critico sem considerar todo banal senso comum.
Não vou dizer “REAJA”, como disse no começo NÃO QUERO CONVERTER NINGUÉM. Não espere me converter para o melhor ou pior, porém quando não notar e estiver caminhando de volta para essa igualdade de conformidade, e chegar a aceitar o que tanto critico hoje. Mas vós digo que um bom navegador pode naufragar e enquanto houver revolta ele sempre irá emergir.
 Talvez eu me junte a todos à beira da praia e pare de navegar... Enquanto isso não acontece (se é que um dia irá acontecer) eu vou desbravando os novos mares PROGRESSIVAMENTE.

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