Ontem eu disse que não...
Hoje gritei que sim
Agora já acho que talvez, não quero que seja assim.
Dizem que existe uma linha de conexão dos atos de um ser, alguns chamam isso de coerência eu já citei essa palavra varias vezes em discursos. Eu sou uma pessoa detalhista, critica quando o assunto é relações publicas, daqui ali eu procuro sim essa conexão.
Só que quando o assunto era EU, ai as coisas mudavam. Eu nunca busquei coerência e pode chamar de patologia, eu via como desnecessário quando o assunto fosse EU... Via como liberdade não ter coerência, como se eu não tivesse que ser fiel ao que sinto, mesmo que esse sinto seja MILHARES DE SENTIDOS.
Então eu parei de comer carne, talvez eu busquei sim estimulo. Parei de buscar desculpas como o resto do mundo e foi uma escolha completamente coerente.
Então comecei a ver a coerência não só como uma linha de conexão, não só como uma linha de conexão LÓGICA. . . Comecei a ver mais que ter conexão lógica, é ter uma fidelidade uma lealdade constante, acredito que anarquia não é sinonimo de liberdade. . . Então to precisando ser coerente com minhas crenças, afeição, o que pode ser chamar de transparência.
Então estou me propondo ser COERENTE, vamos fazer um teste se funcionar ou não estarei gravando por aqui. Vou tentar amanhar ser o mais coerente possível, porém acredito que não é assim de um dia para o outro, não é uma desculpa é um aviso pra ninguém ficar ah espera de um bom vinho saindo dessa água negra...
Vou começar agora indo dormir mais cedo do que normalmente faço.
Um dia algum insano disse:
-O tempo cura.
E uma meia dúzia se tornou-se seus fieis...
Então eu Ângela Beatriz vós digo:
-O tempo é uma burocracia FDP da qual não podemos protestar.
É meus caros, raros se é que existe leitores, eu acreditei nesse insano, acreditei que o tempo ameniza a bagagem, que anestesicamente nós adormece, que junta toda essa laceração e nós reconstroi. Pois é uma farça, uma mentira da mais chinfrim já ditas nessa terra submissa.
Hoje minha cabeça esta estourando, uma revolta, uma tristeza, uma ressaca.
Ontem 29 de maio de 2011, numa conversa um tanto quanto desagradavel com um velho amigo se é que podemos nós chamar assim, eu me dei conta que não ponho peso no que realmente deve me afetar, ou melhor, eu deixo transparecer que não me abalo pra que tudo possa ficar como está. . . Só que esse "como está" não está bom nem ao menos me satisfaz, pq vou me contentar com migalhas?. . . MIGALHAS foi repetida muitas vezes na conversa, ele teimou em dizer que sou um espirito pobre, uma mulher sujeita a qualquer coisa pra sentir qualquer coisa ou sei lá que bolufas ele queria dizer. É como se tivesse complexo de superioridade e tudo diferente fosse migalhas, só que mesmo avendo uma afeição de ambos os lados não temos nada além de algumas conversas um tanto quanto dinamicas.
A conversa não me afetou até que houve silêncio, então ouvi um berro ensurdecedor, não dizia nada possível de entender, porém dizia o suficiente pra me enlouquecer. Foi como o eco da sua ultima frase dita, na qual dizia: "Vou esquecer que você não vale uma bala de troco". Foi então que eu senti... senti muito... senti o suficiente pra suicidar algo tão belo que as vezes petulantemente chamei de AMIZADE.
Então colocando os pontos nos is, revendo uma tragetória de anos, indagando cada ponto e virgula e reticencias... Eu Disse: "Boa sorte na sua procura", pois era isso uma procura de sei lá o que, pra sei lá o que, eu só fui uma distração na qual ele idealizou sei lá o que, foi a curva de seu mapa na sua incansável busca ao tesouro.... então rompi o que podemos chamar de contato, já que era algumas conversas em redes sociais, eu sempre coloquei o peso de nossa historia como uma enorme aproximação... Mas nós não somos mais o mesmos e eu não tenho que sentir o mesmo e nada tem que ser igual! E a verdade é que talvez seja, parei de pensar na parte boa, não somos só bons momentos, não pensei na ressaca doutra hora, levei em conta tudo que ele não precisava dizer, tudo que eu não merecia ouvir, foi evidente que muita coisa existia e outras nunca existiu. . . Ele disse que é homem agora, e que existe limites ou algo do tipo, então existe também pra mim e se existe limite existe exclusão e eu abomino essa palavra....
Sai desse mundo paralelo que jovens chama de net, me deitei no sofá com o controle da televisão em mãos procurando um canal qualquer olhei para o teto observando o arco que divide minha sala dá copa e senti.
A dor de ter feito algo que parecia digno, que parecia ser injusto.
Me vi chegando num velório, ele estava no caixão de madeira não tinha flores ao seu redor ele nem parecia estar morto. Ver ele ali não me fez derramar nenhuma lágrima foi quando em forma de pessoas eu vi elas, cada gargalhada, cada olhar, cada flerte, cada inspiração, cada canção, cada mudança, cada pedaço do que um dia chamamos de nós, eu vi todas elas em pranto e foi então que eu chorei, chorei por vê-las sofrerem . . Então eu senti toda a dor e ainda estou revendo essa cena fazendo com que meus olhos molhem novamente minha face, tentando saber o que dizer ao luto...
E me perguntando, a onde foi parar o tempo? O tempo que curou sua partida? O tempo que crucificou meus sentidos? Onde foi parar aqueles 7 anos de construção...
....Perturbadamente sou a típica geminiana apaixonante como já havia dito.
Como muitas mulheres que sofrem de amor, o meu sintoma sempre foi amar de mais, fazer uma novela com meus romances.
Então hoje vou relembrar o que muitos podem chamar de "novela mexicana", mas é realmente fato. Citarei nome e sobre nome. . .
Parece tanto tempo, quando eu tinha lá meus 10 para 11 anos, eu me apaixonei poderia dizer no diminutivo e fazer parecer menor do que realmente foi na época, mas foi muito intenso pra mim. Jonathan foi minha primeira paixão, ele era lindo e foi isso que me fez sofrer, loiro dos olhos claros, encanta as menininhas e eu tive a sorte de chamar a atenção dele antes de me ver apaixonada. Eu sempre me achei bonita na infância, adorava um espelho e toda aquela vaidade, Jonathan me conquistou nos carinhos, mãos dadas e as declarações, ele fazia sua mãe me levar para passeios em família éramos amigos que se flertava.
Eu era tão boba que não abri o jogo por um ano mais ou menos, ele sempre teve a impressão que “tinha que me conquistar” mal sabia que isso já tinha ocorrido, então quando consegui coragem de dizer pra ele sobre meu amor, consultei a minha conselheira Simone. Ela foi minha melhor amiga por muito tempo, filha da melhor amiga de minha mãe, Simone era tipo minha outra metade, eu cuidava dela, vivemos muito juntas, acho que o primeiro sorvete que eu tomei eu tomei junto com ela, bom deu pra entender o quanto éramos amigas... Então eu que não tinha coragem de abrir meu coração pra ninguém com aquele medo de me decepcionar, vomitei com um sorriso no rosto “Si, eu tenho que te contar eu estou apaixonada pelo Jonathan” então eu tinha posto na mesa, dado minha cara a tapa, apostando no que eu sentia. E pelo terror do que poderia ser dali pra frente, Simone rebateu com o desejo de assassinar minha cobiça. . . “Bia você não pode, eu amo ele”. Indaguei assustadoramente...COMO? COMO? COMO?...Como eu deixei passar despercebido, eramos muito próximo Jonathan Simone e eu, então estava ali minha escolha... Fazer doer o coração de quem sempre esteve comigo, ou deixar meu coração se calar, novamente se calar.... Simone deixou claro que eu teria que escolher entre ela e essa paixão, eu não queria perder nem ele nem ela. Então aguentei mais uns dias, acreditei que ela daria passe livre ao perceber o tão claro que era o desejo dele por mim. . . .Mas não foi assim, quando ela via ele vindo me abraçar ela dava um jeito de chamar atenção, eu cansava de estar tão perto de nada. Então me afastei por um tempo, só me deixou mais longe do que realmente meu coração pedia. O beijo não ocorreu, dentre tantas idas e vindas, eu conheci outras pessoas, amigos, até mesmo outros "pretendentes"... E quando me dei conta, Jonathan vinha se despedir ele que era meu vizinho se mudaria ainda na semana, eu tenho que dizer que não foi tão desesperador como imaginei que seria. Jonathan se mudou e depois só conseguimos ter contato após uns 7 anos e muita coisa mudou de 11 ele tinha 18 e eu beirando também.Então ele não foi meu primeiro beijo, nem meu primeiro sexo, mas sempre será meu primeiro romance dos mais típicos novela mexicana como é todos meus amores.
Porém acho que minha história não era realmente ligada a Jonathan e sim a Simone. . . Cansei de escrever por hoje logo terá a continuação dos Amores que tive.
"Primeiro signo do elemento ar, representa a inteligência, a comunicação, as conexões mentais, o movimento e o relacionamento com o meio circundante."
É estranho quando deparo com certas caracteristicas das quais não me agradam, e sem que realmente é o que há em mim. Irrita essa instabilidade, variedade de interesses e a dispersão. Sabe, é esse modo de ser socialista convicto e, ao mesmo tempo em especulador imobiliário, um naturalista inveterado que fuma dois maços de cigarro por dia.
Quem conhece um poquinho de mim sabe muito bem do que estou falando não é?
No entanto vejo que sou assim!
Eu sou mulher de muitos amigos, me dou tão bem e guardo amizades de anos... Só que quando o assunto é "coração" tive muitas historias de amor pra se guardar, mas em peso foram turbulento e sei bem que eu tenho uma certa "culpa" se é que pode se chamar assim.
Religiosamente eu digo "acho que não te amo mais" algumas vezes por semana, quero discutir as ultimas teorias new-age, e me torno mordas quando mudam o foco da conversa. Falo muito por falar e quando se colocam ofendido eu rio de tão supérfluo que me parece.
Eu sou a cigarra de modo mais intelectual.... Quero musica enquanto todos estão focando o luxo, lendo manuais.
Me interesso por novidades, e sou maníaca por antiguidades, incapaz de ficar sozinha, e pra ajudar atraio a atenção do sexo oposto.
Busco uma passagem pela vida como se fosse um musical da Broadway, é tão novo quando me vem o caos que eu me afundo na busca do triunfo. Respondo provocações como uma pessoa passional, e quando quero atenção apelo pra dramaturgia, muitas pessoas fazem tempestade num copo d'agua imagina o que eu faço com a louça toda?
Eu ainda vou encontrar alguém que compreenda o meu senso de humor, pra caminharmos juntos!
Como um grande musical eu tenho que ter um par, para o tão esperado dueto.
Sacie meu libido e eu esqueço o quando isso é esquisito.
Sorrimos como fugitivos No alvoroço entramos pelos poros um do outro Pegamos o caminho fácil e foi assim que nos perdemos...
...Eu não sei o que dizer, eu sinto que você se importa depois de ouvir sua voz hoje eu percebi o quanto você se importa. E como isso me afeta.
Vamos se safar dessas baby!!!
Criando em detalhes passo a passo quase real, uma ação, um ambiente, uma relação qualquer indagamos o erro. Eu engenhei um modelo-tipo de uma verdade inexistente, me inferiorizei, degradando qualquer virtude aparente em busca duma utopia de gigantes. Assim poder ser admirada pelo que eu dizia ser PERFEITO... Mas, eu só consegui afundar mais nessa areia eu coloquei barreiras para alcançar o imaginário, dá pra imaginar?
Fui perdendo e aceitando a ser o oposto de tudo que eu engenhei durante anos, meus planos pro futuro se perdeu, me levando para contramão. . . Então eu acordei sem um pingo de vontade de levantar da cama, com um desejo de destruir tudo que me fere, dar forças as facas dentro de mim, inutil '
Ainda sinto no miocárdio uma dor de simplesmente SER, ou melhor, dor de ACEITAR... Minha utopia certamente me levou ao caos, ao cansaço, a perda da fragância que alguns chamam de "personalidade".
É como querer casar com Brad, ter um caso com Dicaprio... Enfim, eu desejei então o impossível pra ter desculpas pra não ser melhor? MINHA MENTE ME MATA!
Talvez, só talvez eu ande um pouco pra baixo buscando um motivo pra isso, querendo ter dó de mim mesma DRAMATIZANDO!
Eu ando tão pra baixo esperando o Sol socar a minha cara.
